Filho de um tempo de grande crise na Alemanha, o Expressionismo Alemão carrega em si o espirito de seu tempo: sombrio, misterioso, taciturno e tantos outros adjetivos hórridos. Conheça agora os filmes, seus diretores e, de quebra, os filmes que influenciaram na posteridade.
O Gabinete do Dr. Caligari. Robert Wiene. (1920)
Sonambulismo, assassinatos e um prenúncio ao regime Nazista. Wiene, com o maior de todos os filmes do movimento, consegue sintetizar tanto na narrativa, quanto na estética empregada de seu filme, o horror disforme que sentia-se presente na Alemanha pós 1° Guerra. O movimento muito cativouTim Burton, que inspirou-se na própria figura de Caligari para criar um de seus vilões mais icônicos: Oswald Cobblepot, ou ~ carinhosamente ~ conhecido como Pinguim, no filme Batman: O Retorno.
O Homem que Ri. Paul Leni. (1928)
Apesar de americano, o filme, seu diretor fazia parte do movimento expressionista, tendo em seu currículo filmes como Dr. Hart, de 1917; e Patience de 1920. O filme em questão, O Homem que ri, é uma adaptação de um romance homônimo de Victor Hugo. O mais famoso vilão do cinema, o Coringa, é baseado na estética do protagonista de Leni, Gwynplaine: olhos cravados e riso assustador!
M – O Vampiro de Düsseldorf. Fritz Lang. (1931)
Excelente filme e um dos grandes ícones do Expressionismo Alemão, M é um suspense daqueles! Um infanticída está a arerrorizar Düsseldorf, uma pequena cidade Alemã. Todos da cidadela ficam, sendo assim, em polvorosa, atrapalhando as investigações da Polícia. Porém, Franz Becker (Peter Lorre), é pego, preso e julgado pelo submundo do crime. As características deste filme, e do movimento como um todo, influenciaram bastante o Cinema Noir.
Metrópolis. Fritz Lang. (1927)
Fausto. F. W. Murnau. (1926)
A lenda de Fausto, um homem que fez pacto com o diabo, Mephistofeles, para ter conhecimento, sempre rondou a cultura alemã. Desde o romance de Goethe, passando pelos poemas de Lord Byron, até chegar na Sétima Arte. Este clássico do movimento expressionista influenciou a obra de István Szabó, Mephisto, de 1981.
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