Crítica | Tomb Raider: A Origem

Nova adaptação com atuação de Alicia Vikander estreia nesta quinta-feira (15/03), em circuito nacional. (? Ilzek Kitshoff / Warner Bros. Pictures)

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Filmes baseados em jogos sempre são um desafio, que na maioria das vezes dão totalmente errado. Após quinze anos fora das telas, o público é apresentado a mais uma série de jogos Tomb Raider, este ganhou mais uma adaptação nos cinemas, trata-se Tomb Raider: A Origem, que estreia nesta quinta-feira, 15 de março, em circuito nacional. A dúvida sobre a qualidade do novo filme de Lara Croft vem assolando a internet desde que a divulgação do filme começou. Finalmente os fãs do game poderão conferir o resultado final.

Sete anos depois de o desaparecimento de seu pai, Lara Croft (agora vivida pro Alicia Vikander), vive uma vida simples e errante, passando seus dias como entregadora de um delivery e lutando box numa pequena academia. Após um incidente, ela é pressionada por sua antiga guardiã para tomar o controle da empresa da família, a Croft Holdings. Na reunião de assinatura dos papeis, Lara recebe uma chave deixada pelo pai, e finalmente tem a chance de obter respostas sobre a possível morte dele, descobrindo que o mesmo estava atrás de uma lendária tumba em uma ilha misteriosa e que uma organização secreta estava seguindo seus passos atrás do mesmo tesouro.

Lara então decide ir sozinha procurar a tal ilha e descobrir o que realmente aconteceu com seu pai, lá ela precisa testar todos os seus limites, encarar o passado e sobreviver.

Muito diferente do que se esperava, Tomb Raider: A Origem não é um filme de ação ininterrupta e sem sentido, pelo contrário, ele se apoia na força da transformação de sua protagonista em uma sobrevivente. Com poucas situações divertidas e uma boa dose de ação e drama executada da melhor forma possível, o filme surpreende.

Lara não é uma heroína, ela tem muitos defeitos e diversos limites. O filme acerta em acentuar isso, usando a inteligência da protagonista como seu principal meio de salvação. O espectador assiste a jovem sangrar, gritar e sofrer, mas nunca em vão.

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Em uma atuação forte, aliada por um elenco secundário regular, Alicia Vikander (A Garota Dinamarquesa) encarna uma Lara cheia de conflitos, em que todas as suas decisões realmente têm o peso de vida ou morte e isso fica evidente para o espectador. O filme é dela e sobre ela e isso é uma coisa ótima.

Pra quem jogou os novos jogos, a relação entre a experiência cinematográfica (se possível, assista em IMAX) e a experiência do jogo é muito bem feita, com cenas que parecem diretamente saídas do original.

Lara Croft é a personagem feminina mais importante da história dos videogames, e seu novo filme tem tudo para agradar tanto os fãs saudosos da personagem, quanto os novos também. Juntando força e inteligência, Tomb Raider: A Origem traz o melhor do cinema de ação atual, se apoiando numa mulher forte e independente.

Assista ao trailer:

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