Crítica | Love, Death + Robots – Uma porrada de histórias e audiovisual

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Nova série de animação adulta da Netflix

O mestre no gênero suspense psicológico, Sr. David Fincher (Clube da Luta, Millenium) juntamente com o profissional de efeitos especiais e animação, Tim Miller (Deadpool), reuniram com outros animadores para nos trazer esta série insana antológica.

Black Mirror, à primeira vista é parecidíssima e próxima do insano, mas ela não tem o nível de possibilidades que as animações têm.


Love, Death and Robots é um compilado de curtas animados (animações CGI, 3D, live-action, desenho setentista e outros), projetado por Miller e Fincher. Cada curta foi escrito e dirigido por animadores de vários países, e as histórias foram adaptadas de outras histórias.

Porrada de imagem e som

Os 18 episódios curtos (3 horas para maratonar) são segundo seus criadores, “fáceis de assistir, mas difíceis de esquecer”. Ao entrar nos terrenos da guerra, governo, livre arbítrio, natureza e tecnologia, a série ousa em histórias incríveis e no audiovisual. Em outras palavras, uma bela porrada de imagem e som.

Mundo adulto

Através dos gêneros de ficção científica, fantasia, terror e comédia, cada história salta aos nossos olhos, nos alerta e nos choca.

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Certamente, são assuntos que podem ser ligados com o que está acontecendo no mundo e que estão em um mundo bem adulto.

Destaques

As cenas e o enredo são totalmente no estilo das animações, só que voltados para o cinematográfico. Há também aspectos dos videogames, como por exemplo, em realidade virtual de uma cena de batalha entre dois “oponentes” (ep. A Vantagem de Sonnie), ou em narrativas e depois uma ação (ep. A Guerra Secreta).

Algumas histórias são fantásticas por apresentarem em si uma fantasia, como no psicodélico Noite de Pescaria, e por refletir em um propósito de vida, como em Zima Blue – que é, aliás, um dos melhores.

Destaco o humor ácido em Histórias Alternativas, que brinca com uma personalidade da história e 5 alternativas para sua morte.

A trilha sonora é específica em ser estridente e “barulhenta” com muito Hardcore + Drum n’Bass. Destaque para a melodramática Living in The Shadows, música tema do episódio Para Além da Fenda de Áquila.

Sem hesitação, é uma série diferente, pesada, louca, mas excelente por isso mesmo.

Tim Miller que me perdoe, mas conhecendo o trabalho de Fincher (fã mesmo) dá pra ver sua maior influência na nudez, violência e no digital. Ou pelo menos, no que Love, Death + Robots vai JOGAR na sua cara.

Atenção! Conteúdo classificado como NSFW – Not Safe For Work.

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