Crítica | “American Gods” – 1ª Temporada

" Deuses são reais se acredita neles."

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American Gods, a nova série criada por  Bryan Fuller e Michael Green, baseada no romance homônimo do escritor britânico Neil Gaiman se enquadra entre as novas séries que mais estão despertando a curiosidade e mexendo com o imaginário do público.

Com apenas 1 temporada, American Gods conta a história de Shadow Moon, um homem que após ser libertado da cadeia depois da morte de sua esposa, encontra-se com um homem chamado Wednesday que lhe oferece um emprego. Mesmo hesitante, Shadow Moon aceita a oferta por pensar se tratar de um trapaceiro que precisa de um guarda-costas, sem imaginar que na verdade Wednesday está trilhando seu caminho pelos E.U.A recrutando todos os deuses antigos da mitologia que perderam seu espaço na sociedade moderna, para travar uma batalha contra os novos deuses, os deuses da tecnologia, mídia, celebridades e drogas.

American Gods é diferente de tudo que há na televisão hoje em dia. Ousada em sua gênese, a série é brilhante em retratar os antigos deuses como pessoas normais, que vivem suas vidas não muito diferente de qualquer outro cidadão americano e, ao mesmo tempo, mostra como a tecnologia e as celebridades são cultuadas como os novos Deuses da humanidade. Trata-se de uma série que se empenha em manter seus mistérios ao longo dos episódios, trazendo mais dúvidas do que certezas ao longo da narrativa, o que pode incomodar algumas pessoas que prefiram uma história mais direta. Mesmo que você não saiba exatamente o que está acontecendo, as cenas são provocativas e fascinantes o bastante para te manter atento.

Apesar de ter apenas 8 episódios, American Gods arranja tempo para desenvolver os personagens (principalmente os deuses antigos), mostrando suas características, motivações e dramas individuais, ao invés de apenas seguir Wednesday e Shadow Moon.

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A trilha sonora é uma atração à parte na série; Com grandes influências do jazz, temos ao longo de praticamente todos os episódios, frequentes riffs de saxofone que muitas vezes dão um tom sarcástico e único às cenas que, acompanhadas de um paleta de cores vivas e provocativas, fazem de American Gods (do ponto de vista estético) diferente de qualquer outra série televisiva.

Ousada em tratar de temas como religião, sexo e vida após a morte; lúdica na sua abordagem desses temas e cheia de cenas marcantes (pessoalmente destaco a cena inicial do segundo episódio), American Gods estreia muito bem na TV e promete futuras temporadas ainda mais interessantes.

Abaixo você confere o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=tLZrqTxmdv0

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