6 Melhores Atuações Da Historia Do Cinema (Versão Homem)

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6 Melhores performances de todos os tempos por um homem.

Uma grande atuação pode elevar um bom filme para o estatuto de fantástico e tornar um filme medíocre num bom filme.

Por isso hoje apresento as 6 performances que são, na minha opinião , as melhores alguma vez dadas por um ator num papel principal.

Nota: As performances estão por ordem cronológica.

ERNEAT BORGENINE (MARTY) (1955)

Ernest Borgenine é brilhante como um homem de meia que encontra uma oportunidade de amor quando menos espera, como Marty o ator interpreta um homem frustrado que por ser desajeitado e pouco apto socialmente ainda vive com a mãe e falhou sempre na vida amorosa, Borgenine encapsula a raiva e frustração de alguém que se sente inútil e que quer respeito a todo o custo.

PER OSCARSSON (HUNGER) (1966)

Talvez a atuação mais brilhante da história do cinema o ator sueco Per Oscarsson da vida a Pontus, escritor vencedor do prêmio Nobel, nos anos mais complicados da sua vida, o escritor ve-se a ficar sem casa e sem dinheiro na esperança de conseguir tornar-se escritor, este escreve um artigo para um jornal e espera que este seja aprovado, o dono do jornal oferece-lhe dinheiro adiantado mas este recusa por orgulho, também por orgulho e arrogância rejeita dinheiro de todos, não querendo expor as suas fraquezas. A atuação é genial, o ator encarna a fome, o orgulho, a arrogância mas também a alma de um sonhador de uma forma tão subtil e sincera que parece genuinamente real.

ROBERT DUVALL (TENDER MERCIES) (1983)

Duvall um autêntico camaleão da a melhor performance da sua vida como Mac Sledge, um homem que após um trágico acidente de vida vê a sua vida destruída, após algum tempo este arranja uma nova esposa , tenta encontrar a sua filha perdida e lançar a sua carreira como cantor country.

Duvall é extraordinário, uma das atuações mais subtis da história do cinema, basta observar os olhos do mesmo para entender a dor e sofrimento da personagem.

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Numa das cenas do filme este desabafa como a sua esposa atual acerca do acidente que matou a sua antiga esposa e também a sua filha, não vemos a cara de Duvall em nenhum momento da cena, mas a sua voz é suficiente para impactar tanto a audiencja como a cara de qualquer outro ator, fantástico.

NICK NOLTE (AFFLICTION) (1998)

O filme conta a história de Wade Whitehouse, um policial de uma pequena cidade em New Hampshire, cuja investigação de um aparente acidente de caça é influenciada pelo seu relacionamento com um pai alcoólico e violento, sua obsessão cada vez maior com seu passado, seu relacionamento com sua ex-mulher e filha, e a morte de sua mãe. Todas essas questões causam uma crise pessoal em Wade, enquanto a investigação continua.

Nolte é explosivo como Wade, tendo em mãos uma personagem atormentada e alterada mentalmente o ator explode, nos vemos claramente a personagem a afundar-se no caso que lhe trás memórias complicadas da sua vida, Nolte autenticamente explode no ecrã.

PHILIP SEYMOUR HOFFMAN (CAPOTE) (2005)

Como o famoso escritor Truman Capote o ator tem o papel de uma vida, Hoffman não se parece em nada com o escritor o que ainda torna está performance mais notável, pois o ator não só consegue capturar os maneirismos e sotaque peculiar (quase feminino) de Capote na perfeição como consegue ainda representar os seus problemas. A história segue Truman Capote que após ler no jornal sobre o homicídio de uma família de 4 pessoas numa pequena cidade do Kansas viaja até lá fascinado pela história e decidido em escrever um livro baseado nisso, Capote acaba por se envolver como os assassinos, apaixonando-se por um deles, Perry.

Hoffman é extraordinário como Capote, algo nos seu olhar é profundo, consegue ver-se um homem magoada pela sua infância, e percebe-se que está sempre a pensar, com um grande dilema nas mãos, ter que escolher entre amor e fama.

JOAQUIN PHOENIX (THE MASTER) (2012)

Nesta obra prima de Paul Thomas Anderson o ator entrega uma performance colossal.

Este é Freddie, um marinheiro que combateu na segunda guerra mundial e que devido a isso desenvolveu um stress traumatico, após o fim da guerra Freddie volta para um mundo que não está preparado para o seu problema e que não o entende. Após vários empregos falhados este acaba por encontrar Lancaster Dodd, o líder de um culto religioso que se vê fascinado por Freddie e tenta cura-lo.

É impossível tirar os olhos de Phoenix, a sua postura e expressão facial são absolutamente magnéticas, ele é um homem que não consegue expressar-se, perdeu a noção das normas, e vive atormentado por um passado mal resolvido.

Na melhor cena do filme, Lancaster Dodd realiza uma espécie de “interrogatório” a Freddie, a cena desenvolve-se e Freddie fica cada vez mais irritado e enervado pelas perguntas, acabando por libertar a sua raiva num momento extraordinário, impossível de esquecer.

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