1) Anna Muylaert. Brasileira.
Pra abrir esta lista, nada melhor que um destaque nacional! Anna sempre leva às telas longas de cunho social, abordando-os com o Brasil como pano de fundo e trabalhando e discutindo seus sem-números de problemas. Dentre seus trabalhos de maior destaque estão “Que Horas Ela Volta” de 2015, e “Mãe Só Há Uma” de 2016. O primeiro ganhou prêmios nos Festivais de Sundance e Berlim, enquanto que o segundo chamou a atenção da critica no Festival de Berlim.
2) Sofia Coppola. Americana.
Apesar de flha de Francis Ford Coppola, Sofia desgrudou-se das fórmulas hollywoodianas de narrativa – fórmulas estas que tem dedo de seu pai -, e conseguiu criar longas com seu tom e temperamento, mostrando a vida com seu olhar particular. Dentre suas obras, temos “Maria Antonieta” de 2005, “Um Lugar Qualquer” de 2010, e “Encontros e Desencontros” de 2003.
3) Mira Nair. Indiana.
Fantástica, Mira encanta a todos com seus filmes, que evidenciam a figura feminina e falam sempre da família. “Um Casamento à Indiana”, de 2001, foi seu longa mais premiado, sendo indicado ao Globo de Ouro e Bafta como Melhor Filme Estrangeiro, além de ter ganho o Leão de Ouro no Festival de Veneza.
4) Lucrécia Martel. Argentina.
Além de ter sido aclamada e premiada por roteiros – Sundance/NHK Filmaker Award por “La Ciénaga” -, Lucrécia já participou da mostra oficial do Festival de Cannes pelo filme “La Niña Santa”, com a produção executiva dos irmãos Almodóvar. Seu trabalho mais elogiado é “La Mujer Sin Cabeza” de 2008.
5) Alice Guy-Blaché. Francesa.
A pioneira dos filmes de ficção, infelizmente esquecida e apagada por uma indústria machista como a cinematográfica, tem em sua filmografia centenas de filmes e criações técnicas incríveis à época, como a sonorização de seus filmes, a coloração e uso de efeitos especiais. Seu primeiro trabalho, “A Fada dos Repolhos”, chamou a atenção pela criatividade – assim como muitos outros. Nos Estados Unidos, casada com Hebert Blaché, Alice abriu e dirigiu seu próprio estúdio cinematográfico, a Solax Company – o primeiro grande estúdio antes de Hollywood. Em 1922, Alice declarou falência da Solax e retornou à França, nunca mais conseguindo trabalho na área cinematográfica, que passou a ser dominada por homens. Tanto é, que Alice Guy-Blaché realizou seu 1° filme seis meses antes de George Melies, mágico ilusionista pupilo de Alice, mas que foi cunhado como o inventor do cinema ficcional, apagando Alice da história do cinema sumariamente.
Que a partir deste 08/03, mais mulheres brilhantes adentrem as salas de cinema com seus filmes fantásticos e pontos de vista únicos. Parabéns mulheres! Sucesso sempre! Vocês são f#das!
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