No documentário Bem Vindo à Chechênia, o diretor David France sabe que está criando uma relação de risco. Do primeiro quadro em diante, o filme conta com as ferramentas da conspiração policial e enfatiza o risco de morte tanto para os personagens quanto para a equipe.

O aspecto da coragem é impressionante. e também sobre o martírio pela causa: tanto a França quanto os ativistas LGBT da AQT na Chechênia, especialmente aqueles que descobrem o rosto, percebem que podem ser perseguidos, presos e torturados.
A gravidade das questões abordadas nas cenas iniciais revela insultos homofóbicos, sequestros e “estupros justos” de lésbicas. Entre as inúmeras maneiras de resolver um problema tão urgente, o diretor escolhe as ferramentas mais atraentes do cinema em exibição.
Bem Vindo à Chechênia – Início
Ele assume a posição de guardião. acusado de gritar em festivais de cinema e grandes redes de televisão em quatro cantos do mundo por violações dos direitos humanos na região predominantemente muçulmana da Rússia
Durante a fuga de gays e lésbicas do território russo filmados com câmeras ocultas, a montagem é interrompida quando a trilha sonora se concentra na orquestração tensa organizada pela franquia Jason Bourne quando Maxim Lapunov.

O primeiro homem a processar publicamente o estado por treinar tortura de fobia LGBT, encontrar seu namorado no aeroporto, a câmera aproxima o máximo possível para que ambos capturem as emoções. Gay seccionado pulsos A câmera segue a descoberta da vítima oferecendo um zoom no pulso.
A França quer “verificá-lo” como se diria em estudos de teoria da imagem. Pretende mostrar que a situação é verdadeira e muito grave, mesmo que sugira a superexposição de pessoas em situação delicada ou a abertura de sua dor para um bem maior. família, ser lésbica.
Bem Vindo à Chechênia – Enredo
A questão mais importante estética e discursivamente é sobre a mudança de rostos Desde o início, as placas afirmam que os rostos das pessoas em perigo mudarão para preservar sua identidade – uma iniciativa louvável. Mas ao invés das notícias tradicionais, o produtor opta por um estranho filtro digital que muda as características do indivíduo.
O espectador se depara com pessoas semelhantes a robôs, como um avatar online cujas linhas de expressão são quase completamente nítidas. Agora, essas pessoas com funções projetadas ou modificadas digitalmente criam uma estranheza tangível em contraste com o humanismo da época.

Por que não tomar o borrão como uma postura política em vez de oferecer aos personagens “novos” rostos virtuais? A conotação de monstruosidade e mentira decorrente dessas intervenções não se aplica aos homens e mulheres retratados.
Mesmo que sejam protegidos primeiro, atraem tanta atenção pelo trunfo na pós-produção que param de enfraquecer as histórias por trás das máscaras.
Bem Vindo à Chechênia – Análise final
É estranho que um documentário sobre anônimos em uma região de pouco impacto internacional se pareça com um cinema de Hollywood. Várias passagens em Bem-Vindo à Chechênia referem-se a Argo (2012) e outros filmes sobre extratos improváveis de vítimas de estados opressores.
Um produto competente o suficiente para criar uma atração irresistível, mas que transforma suas verdadeiras histórias em um espetáculo de sofrimento. Nesse caso, a política passa por negociações burocráticas e leis civis e pela necessidade de expor lágrimas e corpos paralisados.

Por exemplo, se a França alertasse sobre os perigos dos cigarros, ela usaria argumentos científicos e imagens de pulmões necróticos para apoiar sua causa. O resultado tem a vantagem de facilidade e o torna um meio acessível. Em última análise, é um cinema útil, movido pelo desejo de aumentar a consciência.
Nestes casos, qualquer tipo de ferramenta estética é considerada válida desde que aumente a atratividade.
Perguntas frequentes sobre o tema:
Título | Welcome to Chechnya (Original) |
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Ano produção | 2020 |
Dirigido por | David France |
Estreia | 20 de Novembro de 2020 ( Brasil ) |
Duração | 107 minutos |
Classificação | 16 – Não recomendado para menores de 16 anos |
Gênero | Documentário |
Países de Origem | Estados Unidos da América |

Espero que tenha tirado boas ideias do post, sempre estou trazendo resenhas, resumos e análises interessantes sobre filmes badalados ou até mesmo sobre filmes nacionais que merecem mais atenção.
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